Coincidindo com o Dia Memorial do Wing Chun, o Blog do Dido: blogdodido-dido.blogspot.com.br/ publicou uma entrevista concedida por Sifu Monnerat, líder da Moy Ka Wing Chun Society.
1 ) Gostaria de que o sr. nos contasse como o Wing Chun ( Wing Chun) entrou em sua vida e como e quando o sr decidiu seguir dedicadamente a este estilo de gung fu. Como era praticar a arte naqueles primeiros anos?
Aos 8 para os 9 anos de idade, fui apresentado por um amigo, que então passou naquele momento a ser meu “Kai Siu Yan”, ao Si-mun de meu primeiro Sifu de Wing Chun, Sr. Lee Tat Yan, nascido em Chung San (província ao sul da china), que foi aluno de Lee Sing em Hong Kong e Lee Sing de Lok Yiu. Sobre Lok Yiu, acrescento que em 1950, Ip Man fundou sua família em Hong Kong, na Tai Nam Street. Leung Sheung e Lok Yiu foram os seus primeiros discípulos desse grupo.
Assim iniciei meu primeiro contato com a arte do Wing Chun, mesmo não sabendo do que se tratava, pois meu Sifu falava pouco português, e o Sistema Wing Chun não era muito conhecido naqueles tempos no Brasil, isso já era meados de 1982 (33 anos atrás). Meu Sifu não era de falar muito e achávamos que Wing Chun era uma técnica dentro do Bak Sil Laam (Shao Lin do Norte) da qual ele também ensinava.
Segui com Sifu Lee até o fim da vida dele, que se deu em 1996/97 , porém nesse período meu Sifu interrompeu suas atividades por cerca de 5 anos e por esse tempo fui aluno direto e pessoal de Marco Natali, quando auxiliei o mesmo na fundação da Fraternidade Kung Fu aqui em Niterói, onde ele viveu por algum tempo.
Após retornar ao Sifu Lee Tat Yan, pude completar todos os domínios do Wing Chun(1991/92).
Meu desejo de manter o Wing Chun como a única arte para dedicar minha vida, foi pelo fato de ter desistido do meu exame de Faixa Preta de Kick Boxing com Mestre Alfredo Apicella (7º.dan – Itália) e do exame de Faixa preta de Shuai Shiao com Grão Mestre Daniel Weng(china), e Muay Thai, estilos estes que me dediquei por anos, concomitante com os estudos de Wing Chun, pois meu foco nesse período foram as competições de Kick Boxing que eram bem promovidas, porém não desmerecendo essas artes, pude encontrar no Wing Chun meu caminho marcial.
Nesses anos de 80 a 90, a prática era sempre norteada e direcionada para as competições, neste tempo participávamos de Torneios Abertos de Kung Fu, onde praticantes de outras artes, tais como Karatê Kiokushin Kai Kan, Tae Kwon do, e diversos outros estilos chineses disputavam medalhas e troféus em regras sem proteção, usávamos ataduras nas mãos, e pagávamos caro com isso, com cortes no rosto que necessitavam de pontos, eu mesmo levei 8 pontos no saco escrotal.
2) O sr. poderia nos ressaltar quais os aspectos mais evidentes no seu modo de transmitir o sistema wing chun?
Leia a Entrevista completa no Blog do Dido
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Sifu Monnerat, Especialista em Ving Tsun (Wing Chun) Kung Fu. Transmite a Kung Fu como ferramenta para o Desenvolvimento Humano de forma a ajudar pessoas a viverem melhor suas próprias vidas.
Tutor de Ving Tsun Kung Fu pela Moy Yat Ving Tsun Martial Intelligence, diretor do Núcleo Niterói da MYVTMI. 11ª Geração Ving Tsun, discípulo Direto de Grão-mestre Leo Imamura.
Torna-se Discípulo Vitalício na Cerimônia de Discipulado ocorrida na Celebração do 10ª Aniversário da Família Moy Yat Sang, onde recebeu de Grão Mestre Moy Yat o nome chinês Moy Ka Lai To, ( 梅 加 柆 扗), tornando-se assim discípulo de primeira geração (Yat Jin Dai Gee) de Mestre Leo Imamura (Hall dos Mestres de Wing Chun no Brasil) e de Segunda geração (Choi Jin Dai Gee) de Grão-Mestre Moy Yat.
Recebeu na 4ª Cerimônia Internacional de Graduação, a Certificação Internacional de Biu Ji (Biu Je Certification)* das mãos de Grão-Mestre Moy Yat e junta Oficial da International Moy Yat VT Federation.
2001 Ingressa no Livro Genealógico da “Hong Kong Ving Tsun Athletic Association” – HK – China.
2002 Tem seu nome no Ip Man Tong – China (Museu do Patriarca Ip Man) como colaborador.